IDOSOS E GRUPOS DE CONVIVÊNCIA: MOTIVOS PARA A NÃO ADESÃO
Resumo
Oestudo objetiva conhecer os motivos pelos quais os idosos não participam de grupos de convivência e identificar sugestõespara a melhoria da adesão às ações de promoção da saúde do idoso. Trata-se de estudo quantitativo, exploratório e descritivo,
realizado em uma cidade do Ceará, de setembro a dezembro de 2016. A amostra foi composta por 58 idosos que nunca participaram
do grupo ou que já participaram, mas se ausentaram há três meses. Utilizam-se dois formulários para coleta de dados, um com
questões sociodemográficas, de saúde e questões dirigidas e outro com a escala de Índice de Katz. Os dados foram tabulados no
software Excel (2010), e processados no GraphPadPrism5®. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa, sob parecer Nº
1.659.230. A maioria dos participantes são mulheres 35(60,4%), 24(41,4%) ensino fundamental incompleto, 21(36,1%) moram
com cônjuges e/ou filhos e/ou netos, 30(51,7%) apresentam mais de uma doença, sendo as cardiocirculatórias predominantes
42(41,2%). 26(44,8%) dos idosos apresentaram mais de um motivo que impedem a participação no grupo. Os principais motivos
para não participação nos grupos de convivência são: desinteresse 20 (22,5%); sem tempo 12(13,5%); trabalho 10(11,2%);
doença 9(10,1%); violência urbana 7(7,9%); horário 6(6,7); sem acompanhante 4(4,5%); problemas no acesso 3(3,4%); outros
18(20,2%).
Referências
Gazzinelli MF, et al. Práticas educativas grupais na
atenção básica: padrões de interação entre profissionais,
usuários e conhecimento. Rev. Esc. Enferm. USP [Internet].
; 49(2): 284-291. Available from: http://www.scielo.br/
pdf/reeusp/v49n2/pt_0080-6234-reeusp-49-02-0284.pdf
Strehlow BR, et al. Percepção dos usuários sobre os
grupos de educação em saúde do pet - vigilância em saúde.
J. Res.: Fundam. Care. Online [Internet]. 2016; 8(2): 4243-
Available from: http://www.seer.unirio.br/index.php/
cuidadofundamental/article/view/4243/pdf_1866
Brasil. Ministério da Saúde. Portaria nº 2.528 de 19 de
outubro de 2006. Aprova a Política Nacional de Atenção à
Saúde da Pessoa Idosa. Diário Oficial União [Internet]. 2006
out. 20; Seção 1.p 142-448.
Brasil GLP, et al. Perfil dos idosos participantes dos
grupos de promoção à saúde. Rev.Enferm. UFPI [Internet].
; 2(4): 28-34. Available from: http://revistas.ufpi.br/
index.php/reufpi/article/view/1197/pdf_1
Leite MT, et al. Qualidade de vida e nível cognitivo
de pessoas idosas participantes de grupos de convivência.
Rev. Bras. Geriatr. Gerontol [Internet]. 2012; 15(3): 481-
Available from: http://www.scielo.br/pdf/rbgg/v15n3/
v15n3a09
Almeida EA, et al. Comparação da qualidade de vida
entre idosos que participam e idosos que não participam
de grupos de convivência na cidade de Itabira-MG. Rev.
bras. geriatr. gerontol. [Internet]. 2010; 13(3): 435-443.
Available from: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1809-
&script=sci_arttext
Dias AO, Souza LK. Motivações de idosos para participar
em grupos de convivência: uma revisão de literatura. In:
Congresso Brasileiro de Ciências do Esporte, 2011; Porto
Alegre; Colégio Brasileiro de Ciências do Esporte; 2011.p.
-12.
Brasil. Ministério da Saúde. Resolução 466 de 12 de
dezembro de 2012. Dispõe sobre pesquisas que envolvam
seres humanos. Diário Oficial da União. 2013 jun, 13.
Seção 1.p 59. Available from: http://conselho.saude.gov.br/
resolucoes/2012/Reso466.pdf
Annes LNB, et al. Perfil sociodemográfico e de saúde de
idosas que participam de grupos de terceira idade em Recife,
Pernambuco. Rev. Cuid. [Internet]; 2017; 8(1): 1499-1508.
Available from: http://dx.doi.org/10.15649/cuidarte.v8i1.365
Melo NCV, Ferreira MAM, Teixeira KMD. Condições de
vida dos idosos no Brasil: uma análise a partir da renda
e nível de escolaridade. Oikos: Rev. Bras. de Econ. Domes
[Internet]. 2014; 25(1): 4-19. Available from: http://www.
revistacuidarte.org/index.php/cuidarte/article/view/365/758
Santos NC, Abdala GA. Religiosidade e qualidade de vida
relacionada à saúde dos idosos em um município na Bahia,
Brasil. Rev. Bras. Geriatr. Gerontol [Internet]. 2014; 17(4):
-805. Available from: http://www.scielo.br/pdf/rbgg/
v17n4/1809-9823-rbgg-17-04-00795.pdf
Carvalho MV, et al. A Influência da Hipertensão Arterial
na Qualidade de Vida. Arq.Bras. Cardiol [Internet]. 2013;
(2): 164-174. Available from: https://www.researchgate.
n e t / p r o f i l e / P a u l o _ J a r d i m / p u b l i c a t i o n / 2 3 6 0 5 6 3 5 4 _
The_Influence_ of_Hypertension_on_Quality_of_Life/
links/02e7e53b303203e190000000.pdf
Nakada GKP, et al. Prevenção e promoção da saúde sobre
diabetes mellitus: relato de experiência. In: Rede Unida,
Encontro Regional Centro-Oeste, 2014; Campo Grande.
Universidade Católica Dom Bosco; 2015. Available from:
http://conferencia2016.redeunida.org.br/ocs/index.php/
regionais/centro-oeste/paper/view/73
França ISX, et al. Educação em saúde para detecção precoce
do câncer mamário em mulheres cegas. Rev. Rene [Internet].
; 16(6): 890-899. Available from: http://repositorio.ufc.
br/bitstream/riufc/14764/1/2015_art_isxfranca.pdf
Farias RG, Santos SMA. Influência dos determinantes
do envelhecimento ativo entre idosos mais idosos. Texto
Contexto Enferm. [Internet]. 2012; 21(1): 167-176.
Available from: https://www.researchgate.net/profile/
Rosimeri_Farias/publication/262548779_Determinants_
Influence_of_aging_active_among_elderly_more_elderly/
links/540608a00cf2bba34c1e3bcf.pdf
Lopes MA, et al. Barreiras que influenciaram a não adoção
de atividade física por longevas. Rev. Bras. Ciênc. Esporte
[Internet]. 2016; 38(1): 76-83. Available from: http://www.
scielo.br/scielo.php?pid=S010132892016000100076&script=s
ci_arttext&tlng=p t
Ribeiro GG, et al. Perspectivas sobre a aposentadoria e
o trabalho na pós aposentadoria na terceira idade: revisão
da literatura brasileira entre 1994 e 2014. Sem. Estud. de
Prod. Acad. [Internet]. 2015; 14: 144-156. Available from:
http://www. r e v i s t a s. u n i facs. b r / i n d ex.php/sepa/article/
view/3788/2762
Krug RR, Lopes MA, Mazo GZ. Barreiras e facilitadores para
a prática da atividade física de longevas inativas fisicamente.
Rev. Bras. Med. Esporte. [Internet]. 2015; 21(1): 57-64.
Available from: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_ar
ttext&pid=S1517-86922015000100057
Matos RFS. Expansão urbana, segregação e violência: um
estudo sobre a Região Metropolitana da Grande Vitória. 1.ed.
Vitória: Edufes; 2013.
Cerqueira D, et al. Nota Técnica. Atlas da violência 2016;
Available from: http://infogbucket.s3.amazonaws.com/
arquivos/2016/03/22/atlas_da_violencia_2016.pdf
Dutra VFD, Oliveira RMP. Revisão integrativa: as práticas
territoriais de cuidado em saúde mental. Aquichan [Internet].
; 15(4): 529-540. Available from: http://www.scielo.org.
co/pdf/aqui/v15n4/v15n4a08.pdf
Cabral JR, et al. Oficinas de educação em saúde com
idosos: uma estratégia de promoção da qualidade de vida.
Rev. Enferm. Dig. Cuid. e Prom. da Saú. [Internet]. 2015;
(2): 71-75. Available from: http://www.redcps.com.br/
detalhes/13
Gonzáles AI, et al. Influência da dança na saúde
cardiovascular e função sexual. RBM Rev. Bras. de Med.
[Internet]. 2015; 72(4): 161-165. Available from: http://www.
moreirajr.com.br/revistas.asp?fase=r003&id_materia=6084
Vieira FS. Nota Técnica. Crise econômica, austeridade
fiscal e saúde: que lições podem ser aprendidas?; 2016.
Available from: https://www.abrasco.org.br/site/wpc
o n t e n t / u p l o a d s / 2 0 1 6 / 0 9 / 1 6 0 8 2 2 _ n t _ 2 6 _ d i s o c - C r i s e -
econ%C3%B4mica-austeridade-fiscal-e-sa%C3%BAde.pdf
Noal HC, et al. A importância da implementação de uma
política de educação permanente aos profissionais da saúde.
In: Jornada Interdisciplinar em Saúde; 2010; Santa Maria.
Universidade Federal de Santa Maria; 2010. p.1-5.
Brasil. Diário Oficial da União. Lei nº 8.842, de 4 de
janeiro de 1994. Dispõe sobre a política nacional do i-doso,
cria o Conselho Nacional do Idoso e dá outras providências
[Internet]. Brasília, DF; 1994. [cited 2017 jan. 04]. Available
