VIVÊNCIAS APÓS O DIAGNÓSTICO DA INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA SOB A ÓTICA DOS PACIENTES

Autores

DOI:

https://doi.org/10.36925/sanare.v22i2.1734

Resumo

A Doença Renal Crônica desenvolve-se insidiosamente e uma vez instalada promove amplas e profundas mudanças nas vidas das pessoas e suas famílias. Por vezes, o diagnóstico é comunicado de modo tempestivo em meio à necessidade de se instituir a terapêutica dialítica. Objetivo: esta pesquisa objetivou analisar as vivências do diagnóstico de Doença Renal Crônica sob a ótica dos pacientes. Método: adotou-se a história oral de vida dos pacientes atendidos em um serviço de hemodiálise; os relatos foram submetidos à Análise de Conteúdo de Bardin. Resultados: as vivências foram organizadas nas seguintes categorias significativas: sentimentos vivenciados no momento do diagnóstico; Impactos do diagnóstico; Negação da doença; O paradoxo da gratidão e Enfrentamento da doença. Inicialmente a vivência foi marcada por sentimentos de medo, tristeza, temor da morte, negação da doença e fragilidade; mas também foram produzidos sentimentos de resiliência e enfrentamento que abriram outras perspectivas de olhar o adoecimento crônico. Considerações finais: a vivência do diagnóstico da Doença Renal Crônica adquire uma perspectiva singular para cada paciente, e é subsidiada por aspectos de ordem subjetiva, pelo suporte assistencial e familiar ao qual ele tem acesso. Sentimentos de medo e tristeza se entrelaçam com a resiliência no enfrentamento desta nova condição.

Biografia do Autor

Brenda Maria Tavares do Nascimento, Universidade do Estado do Rio Grande do Norte

Enfermeira pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte/UERN (Brasil); pós-graduanda em UTI em Urgência e Emergência pela FACUMINAS (Brasil).

Alcivan Nunes Vieira, Universidade do Estado do Rio Grande do Norte

Enfermeiro pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte/UERN; Mestre e Doutor em Cuidados Clínicos em Enfermagem e Saúde pela Universidade Estadual do Ceará/UECE; Docente do curso de graduação em Enfermagem da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte/UERN (Brasil).

Kalídia Felipe de Lima Costa, Universidade do Estado do Rio Grande do Norte

Enfermeira pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte/UERN; Mestre e Doutora em Cuidados Clínicos em Enfermagem e Saúde/UECE; Professora do curso de graduação em Enfermagem da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte/UERN (Brasil).

Luana Adrielle Leal Dantas, Faculdade de Enfermagem e de Medicina Nova Esperança

Enfermeira pela Faculdade de Enfermagem e de Medicina Nova Esperança/FACENE; Mestre em Saúde e Sociedade/UERN; Docente de graduação em enfermagem na UNIASSELVI (Brasil).

Mariana Mayara Medeiros Lopes, Universidade do Estado do Rio Grande do Norte

Enfermeira pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte/UERN (Brasil).

Nicole Liv Ullman Freitas Rego, Universidade do Estado do Rio Grande do Norte

Enfermeira pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte/UERN (Brasil).

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Publicado

29.12.2023

Como Citar

Nascimento, B. M. T. do, Vieira, A. N., Costa, K. F. de L., Dantas, L. A. L. ., Lopes, M. M. M. ., & Rego, N. L. U. F. (2023). VIVÊNCIAS APÓS O DIAGNÓSTICO DA INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA SOB A ÓTICA DOS PACIENTES. SANARE - Revista De Políticas Públicas, 22(2). https://doi.org/10.36925/sanare.v22i2.1734