SAÚDE BUCAL DO IDOSO INSTITUCIONALIZADO: POR ONDE COMEÇAR?
DOI:
https://doi.org/10.36925/sanare.v23i01.1787Resumo
A população brasileira está envelhecendo rapidamente, provocando um aumento no número de idosos institucionalizados, que, muitas vezes, não têm assistência odontológica necessária. Assim, o objetivo deste estudo foi conhecer o perfil da pessoa idosa institucionalizada e a assistência odontológica. O trabalho foi baseado em prontuários e registros odontológicos de 72 idosos residentes em uma Instituição de Longa Permanência para Idosos (ILPI) do Município de XXX, sendo caracterizado como descritivo, quantitativo, observacional e transversal. Dados foram analisados por meio da estatística descritiva e representados em frequência e percentual da população amostral. Foi constatado que a maior parte dos idosos da instituição são homens e que a média de idade é de 71 anos para o público masculino e 73 anos para o feminino. A maioria dos residentes estão na instituição entre 1 a 5 anos. Os idosos com dependência Grau II são mais prevalentes na instituição, mas que a maior parte deambula sem auxílio. Quanto às principais patologias que acometem os idosos, as doenças cardiovasculares foram as mais frequentes e os fármacos com maior frequência de uso foram os psicotrópicos. Os procedimentos odontológicos realizados na ILPI assumem um caráter preventivo. O grau de dependência para a realização das atividades de vida diária, as patologias acometidas e o uso contínuo de alguns fármacos possuem interlocução direta com a saúde oral. É imperioso amplificar a atuação da odontologia em ações preventivas e terapêuticas melhorando a qualidade de vida dos idosos em ILPI