DISFUNÇÃO TEMPOROMANDIBULAR: A AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA EM DISCENTES DE UMA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR DO MUNICÍPIO DE SOBRAL-CEARÁ

Autores

  • Isadora Arruda Parente
  • Denilson de Queiroz Cerdeiro

Resumo

O estudo avaliou a disfunção temporomandibular em discentes do 3º semestre de um curso da área da saúde de uma faculdade privada de Sobral, Ceará, através da avaliação fisioterapêutica, traçando o perfil socioeconômico, classificando a DTM quanto à sua severidade para assim conhecer as limitações funcionais dos participantes. Tratou-se de uma pesquisa exploratória, descritiva e quantitativa, realizada no período de maio a agosto de 2013, com amostragem de 80 participantes. Foram utilizados duas fichas de avaliação para coleta dos dados: Índice de Disfunção Clínica Craniomandibular (IDCCM) com Índice de Mobilidade Mandibular e o Questionário e Índice de Limitação Funcional Mandibular, que foram analisados pelo Programa Microsoft Excel 2007. 82% eram do sexo feminino com idade média de 21 anos, sendo 83% solteiros, 42% naturalizados de Sobral e 59% não apresenta nenhuma disfunção. Com relação aos participantes que apresentaram alguma limitação funcional, 96% foram
classificados com grau de severidade baixo. Observa-se uma prevalência no sexo feminino, porém a sintomatologia foi referida em baixa intensidade, podendo levar ao diagnóstico de DTM suave.

Referências

Barbosa TS, Miyakoda LS, Pocztaruk RL, Rocha CP, Gavião

MBD. Temporomandibular disorders and bruxism in childhood

and adolescence: Review of the literature. Int J Pediart

Otorhinolaryngol 2008, 72(3):299-314.

Okenson JP. Dor orofacial Guia da Avaliação, Diagnóstico

e Tratamento. São Paulo: Quintessesce; 1998.

Biazotto–Gonzalez DA, Bérzin F. Eletromiographic

study of pacients with mastigatory muscle desorders,

physiotherapeutic treatment (massage). Braz J Oral Sci 2004;

(10):516-21.

Quinto CA. Classificação e tratamento das disfunções

temporomandibulares: qual o papel do fonoaudiólogo no

tratamento destas disfunções?. Rev CEFAC 2000; 2(2):15-22.

Coutinho MEP, Wassall T, Ferrer KJN, Loducca FE, Magalhães

JA. Os efeitos do tratamento ortodôntico sobre a articulação

temporomandibular. Rev Gaucha Odontol 2003; 51(4):335-

Pereira KNF, Andrelle LLS, Portal TF. Sinais e sintomas de

pacientes com disfunção temporomandibular. Revista CEFAC

; 7(2):221-8.

Spillere A, Rosas RF. Tratamento fisioterapeutico na

disfunção da articulação temporomandibular: estudo piloto.

Fisioterapia Brasil 2003; 4(1);34-41.

Clark GT, Kim YJ. A logical approach to the threatment

of temporomandibular desorders. Oral maxillofac Surg Clin

North Am 1995; 7(1);144-66.

Leduc A, Decloedt V. Exercise therapy in E.N.T. Acta

Otorhinolaryngol Belg 1989; 43(4);381-90.

Wilk BR, Mccain JP. Rehabilitation of

thetemporomandibular joint after arthroscopic surgery.

Oral Surg Oral Med Oral Pathol 1992; 73(5):531-6.

Brasil. Resolução Nº 466, de 12 de Dezembro de

Diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisas

envolvendo seres humanos. Brasília: Conselho Nacional de

Saúde; 2012.

Helkimo M. Studies on function and dysfunction of the

masticatory system, II: index for anamnestic and clinical

dysfunction and occlusal state. Sven Tandlak Tidskr 1974;

(2):101-21.

Stegenga B, Bont LG, Leeuw R, Boering G. Assessment

of Mandibular Function Impairment Associated with

Temporomandibular Joint Osteoarthrosis and Internal

Derangement. J Orofac Pain1993; 7(2):183-95.

Vieira JC, Ferreira FM, Fernandes Neto AJ, Simamoto Júnior

PC, Teixeira M. Prevalência de disfunção temporomandibular

entre universitários segundo índice de Helkimo, e sua

correlação com diversos hábitos parafuncionais. 2009.

França KP. Estudo da qualidade de vida de portadores de

desordens temporomandibulares e dor orofacial [trabalho de

conclusão de curso]. Campina Grande: Universidade Estadual

da Paraíba, Centro de Ciências Biológicas e da Saúde,

Departamento de Odontologia; 2012.

Dantas IS. Prevalência da disfunção temporomandibular

em estudantes de odontologia por meio de diferentes índices

[dissertação]. Natal: Universidade Federal do Rio Grande

do Norte, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-

Graduação em Saúde Coletiva; 2013.

Pedroni CR, Oliveira AS, Guaratini MI. Prevalence study

of signs and symptoms of temporomandibular disorders in

university students. J Oral Rehabil 2003; 30(3):283-9.

Chaves TC, Oliveira AS, Grossi DB. Principais instrumentos

para avaliação da disfunção temporomandibular, parte

I: índices e questionários, uma contribuição para a parte

clínica e pesquisa. Fisioter Pesqui 2008; 15(1);92-100.

Downloads

Publicado

29.04.2014

Como Citar

Arruda Parente, I., & de Queiroz Cerdeiro, D. (2014). DISFUNÇÃO TEMPOROMANDIBULAR: A AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA EM DISCENTES DE UMA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR DO MUNICÍPIO DE SOBRAL-CEARÁ. SANARE - Revista De Políticas Públicas, 12(2). Recuperado de https://sanare.emnuvens.com.br/sanare/article/view/379